Vestível dialógico - Primeira versão

Desde a semana passada (na aula de quinta-feira) começamos a pensar em trios (o mesmo do último trabalho das performances) em como criaríamos objetos vestíveis que tivessem algum propósito. Para a aula de segunda-feira, foi pedido aos alunos somente as diretrizes estabelecidas pelo trio para a criação de tal objeto, porém eu me excedi um pouco e entendi que já seria necessário trazer um primeiro protótipo e só fui descobrir que somente as diretrizes eram necessárias um pouco antes da aula haha! Pelo menos, já foi um trabalho que ficou "adiantado". Antes de falar do objeto que criei, vou mostrar as diretrizes que meu trio (eu, Milene e Felipe) criamos:

DIRETRIZES:

• Objeto que explore os movimentos dos pés e das pernas, de forma a restringir ou ampliar os      deslocamentos. 
• Deve ser um único objeto que seja vestível por duas pessoas ao mesmo tempo.
• Proporcione uma nova experiência de mobilidade no espaço, fazendo com que as duas pessoas que usarem o objeto tenham que trabalhar em conjunto.
• Para criação, a escolha de materiais fica a critério de cada indivíduo.

Resumindo, queríamos criar um objeto que alterasse a forma que os membros inferiores (pés e pernas se movem) para auxiliar nesse de alterar a mobilidade ainda estabelecemos que um único objeto deveria ser usado ao mesmo tempo, para que elas pudessem trabalhar em equipe. Visto isso, eu decidi criar um objeto que pudesse ser calçado por duas pessoas ao mesmo tempo (como se fosse um sapato único para dois pés) e que as pessoas tivessem que trabalhar em conjunto e entender seus movimentos para que seja possível se movimentar com o objeto.

meu objeto visto de cima

Gravei vídeos dessa experiência com duas pessoas: a primeira foi a minha mãe e a segunda pessoa foi a minha irmã, que ainda vai fazer 4 anos. Achei que talvez seria legal explorar a diferença que dá entre uma pessoa e outra, primeiramente porque quando gravei com minha mãe, a gente tem mais ou menos e mesma altura e as duas já tem domínio completo sobre a "arte" de andar. Já a minha irmã é beeem menor do que eu e além disso ela aprendeu a andar a poucos anos, então talvez isso poderia interferir um pouco na experiência também. Eis os vídeos:

vídeo com a minha mãe

vídeo com minha irmã



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