Modos de ver (documentário)
O documentário começa falando sobre as obras de arte dando ênfase às pinturas. Ao decorrer do longa é possível notar o grande impacto da câmera fotográfica e da fotografia no ramo artístico. A capacidade de reproduzir as obras de arte e facilitar seu acesso a diferentes pessoas e camadas da sociedade contribuiu para diferentes interpretações da obra. Nesse sentido, a fotografia foi uma verdadeira revolução na arte, apesar de todas as contradições que ela trouxe junto consigo. Apesar disso, o documentário deixa bem claro que a interpretação da obra não é igual para todos, pois cada ser humano carrega consigo uma visão subjetiva, por mais que não queira, ao analisar as pinturas e afins. Portanto, o contexto, o humor, a idade, o sexo, a classe social dentre outras características poderiam ser considerados fatores relevantes na interpretação de um quadro.
Questões para serem discutidas:
1. No início do documentário, é afirmado que na segunda metade do século XX a forma como se vê as pinturas mudou completamente, fato causado principalmente pela criação da máquina fotográfica. Atualmente, no século XXI, com o grande advento da internet, será que mudou novamente a forma de analisar os quadros e talvez até o conceito de arte?
2. Muito é falado neste primeiro episódio sobre como a subjetividade e dentro dela o contexto, o local, a situação e as experiências do indivíduo afetam a percepção da obra. Mas será que a obra, depois de analisada, também não afeta a percepção do indivíduo e sua visão sobre o mundo?
3. Em uma parte do longa é relatado as grandes burocracias e processos para se definir a autenticidade de uma obra, que quando originais são supervalorizadas, enquanto as cópias muitas vezes são subestimadas. Mas porventura o importante seria mesmo legitimidade da obra ou o que ela pode despertar no espectador?
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